sábado, 18 de setembro de 2010

Sobre uma guria e cabras.


Sonhei que meu pai criava cabras no quintal e estava super preocupado com o faturamento anual do negócio por um motivo que me apavorou: chupacabras.
Clima super tenso, várias cabras moribundas com feridas nos pescoços e os peões apavorados.
Intimei meu pai para uma vigília durante as noites, mas ele desconversou.
Corajosa que sou, passei uma noite vigiando as cabrinhas e para amedrontar os chupacabras, latia como um cão feroz.
Noutro dia, o meu irmão menor, um panda super fofo, queria dormir na estrebaria junto com as cabras e não deixei porque ele ainda era muito pequeno. 
Afinal, pandas são muito fófis pra dormir longe de casa, néam?
No dia seguinte, passei horas chorando. 
Mais cabras haviam morrido e meu irmão panda poderia “kaputz” também.
Estávamos tomando café e escutamos uma batida na porta dos fundos e meu pai falou:
- É a segunda cabra que pede pra morrer! Onde isso vai parar?
Abri a porta e lá estava a bichana com uma cara de “não agüento mais ser chupada por aqueles monstros! Sacrifica-me!
De cortar o coração!
E pensei: Pqp! Uma hora as cabras acabarão e eles invadirão a casa! Será o nosso fim!
Muito medo nessa hora. Não havia luz suficiente nem quando o sol estava no céu.
Resolvi inspecionar o local das mortes e descobri que atrás da estrebaria havia uma areia movediça com uns furinhos.
Me liguei que só poderia ser o buraco produzido pelas línguas, estilo Tamanduá -Bandeira, dos chupacabras. 
O ninho deles era ali mesmo, perto da floresta, atrás da minha casa.
Neste momento, uma mulher começa a cair na areia movediça e pede socorro.
Levo a minha mão ao encontro dela e, no mesmo segundo, retiro minha mão porque é óbvio que a mulher em perigo nada mais é que um chupacabras querendo me sacanear e tomar todo meu sangue.
Tarde demais.
O monstro já havia segurado minha mão direita e com a esquerda me agarrei numa árvore. Putz, logo o braço esquerdo! Tenho menos força neste braço, lembrei que deveria mudar o treino e acrescentar mais peso nos exercícios para o braço esquerdo.
No segundo seguinte, gritei pro pai pegar um facão e cortar o braço do monstro. 
Lembro de ver o papis gaudério correndo na minha direção.
Acordei no quarto escuro.
Barulho do meu velho na cozinha fazendo o chimarrão.
Ainda procurei chupacabras no quarto e respirei aliviada!
O plano do final do sonho era cortar a mão da mulher/monstro e dinamitar a areia movediça. 
Infelizmente o sonho terminou antes de o facão fazer o serviço. 
Será que triunfei ou morri?

____


Melhor pesadelo do ano! Certo!



Marta, sonhar que está comendo salame de girafa também é engraçado!

Um comentário:

Como assim?