terça-feira, 23 de setembro de 2008



Escrever é uma nudez que desafia a censura.

Quão difícil é mostrar o que somos sem roupas de baixo, sem maquiagem ou proibições morais.

O falar mudo que não priva nenhuma palavra lançada. Chegando aos que procuram além das significâncias.

Um ato sexual que une mentes sem levar em conta a distância entre elas. E que suruba gostosa imaginar que várias pessoas compartilham da mesma leitura. Quantos já leram Nietzsche, Schopenhauer, Augusto dos Anjos, Érico Veríssimo, Agatha Christie ou Clarice Lispector?


Ahhh... Só de imaginar já é muito prazeroso. E a intimidade de compartilhar os mesmos pensamentos? Encontrar alguém que nunca viu e saber tanto só de dividir questionamentos, trechos e sebos. Descobrir novas conclusões e perguntas...

Enfim, sempre enfim, o ato de escrever pressupõe exercício. Como este que estou justificando meu gosto e os devaneios me levam pra outros rumos. Seguir os pensamentos que me levam a mil outras possibilidades, sem freios nem medidas.

...








3 comentários:

  1. Que forma singular de escrever...
    gostei de você, Rita.

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  2. saudações para os devaneios
    da pequena ritinha!

    como eu já te disse.
    tu tem talento. Se não
    fosse minha eu te comprova!

    Parabéns pequena!
    te amo muito!!
    bjos e lambidas!

    Daniel

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  3. adorei o trecho inicial desse texto!

    e eu concordo com vc :)

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Como assim?