segunda-feira, 25 de janeiro de 2010




"Sinto o peso da idade, todo ele, sinto como se todas as dores destes seres que se julgam humanos pudessem colorir meu sangue de um negro sujo e sem vida.
A sabedoria proporcionada pelos anos que se passaram me tornaram algo parecido com uma árvore velha e seca, sem sombras nem folhas.
Simplesmente, presente pra denunciar o quanto o tempo passa, frágil, porém forte em sua essência.
Somos assim, envelhecemos para nos tornarmos maiores, rígidos sobre nossas raízes, mas não percebemos o quão sensível pode ser o resultado obtido.
Alegro-me que tu, com tantas paisagens belas para se deliciar, observe uma árvore como eu, não vejo como eu posso lhe ser útil, mas um dia espero alimentar tua lareira."
16 de agosto de 2006
Senhorita Ellert.

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Como assim?