quarta-feira, 15 de setembro de 2010



Hás dias que me decepciono com os homens, algo que me persegue por bom tempo, uma insônia permanente para os pensamentos mais melancólicos.
Considero a frustração uma das formas de perceber a fé que possuímos na humanidade e no exercício do eu.
E, muitas vezes, ao acreditarmos em algo, excluímos o objeto da análise racional, do questionamento íntimo.
Neste momento, nasce uma verdade, das tantas que sustentamos diariamente, que atravessam os anos, talvez, a vida.
A verdade é a fé sobre o que cremos e, até mesmo, o mais ateu vive assim - dono do seu próprio Deus.
A desilusão fere o orgulho do que somos, afinal, o homem é o lobo do homem. E o que mais repudiamos é a semente que carregamos conosco, um veneno que não sabemos a dose certa.
Por isso, há dias que não há forças para construir novas verdades nem para lidar com velhas mentiras, somente conviver com as dores do mundo, as quais levam a assinatura da fé.

2 comentários:

  1. Concluiria que um dia é da caça e outro do caçador.

    Merda para todo mundo e puro glamour!
    Gostei da tirinha, gata!
    Anne

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  2. Exercitando meu eu, coloco fé em ti!
    Bjo
    Pedro

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Como assim?