terça-feira, 1 de março de 2011

Global Metal

Assisti no findi o documentário “Global Metal”, dirigido por Scot McFadyen e Sam Dunn. Os dois diretores são os mesmos responsáveis pelo documentário “Metal: A Headbanger’s Journey” [2005], lançado no Brasil em 2007.
Documentário foi premiado no Festival Internacional de Bergen, 2007.

No Global Metal, os diretores viajaram por países asiáticos, pelo Oriente Médio e pela América do Sul mostrando como o Heavy Metal atinge os jovens que crescem em culturas tão diferentes. Igualmente, insere o Metal no processo de globalização.
Impagável conhecer um irariano fã do Slayer!

Uma das primeiras cenas foi gravada no Brasil e na capa do DVD dá pra perceber que o diretor Sam Dunn, antropólogo canadense, é fã do som tupiniquim, pois aparece com uma camiseta com a estampa do clássico álbum “Beneath the Remains”, do Sepultura. Aliás, Max Cavalera (Sepultura, Soulfly, Cavalera Conspiracy) fala bastante no documentário. Ainda no Brasil, Rafael Bittencourt, do Angra, deixa o seu depoimento.        

As estrelas que também dão o ar da graça: Adrian Smith, Bruce Dickinson e Dave Murray, do Iron Maiden, Tom Araya e Kerry King, do Slayer, Lars Ulrich, do Metallica e Marty Friedman, do Megadeth,

Ao contrário do que foi mostrado no “Metal: A Headbanger’s Journey”, Global Metal foi atrás dos fãs, especificamente, fãs do metal em lugares que nunca imaginei ver um cabeludo com uma camiseta preta.
E, nesse quesito, não deixa nada a desejar.

O Metal pode ser undergroud, mas não está morto.
Ou melhor, sobrevive em culturas tão diferentes, como por exemplo, onde alguém precisa vender os sapatos do pai pra conseguir grana pra ir num show ou precisa conviver com o medo de apanhar por estampar o estilo musical.

Enfim, adorei!

Vale lembrar que Sam Dunn também foi Roteirista do Rush - Beyond the Lighted Stage e Iron Maiden - Flight 666.
Pouca coisa?
Simplesmente, o cara proporcionou aos headbangers o respeito que essa tribo global merece.

Recomendo, povo!

3 comentários:

  1. Gostando ou não, Metal é um movimento muito forte. Creio que vai estar presente em qualquer geração, mesmo que em menor quantidade ou escondido por aí. E parabéns ao "maconherinho" autor do documentário, muito bom haha.

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  2. Que o Deus do Metal te ouça, Dri!
    Marguerita

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  3. - E aí Bruce! O que você acha do fato de sua música influenciar tanta gente de diferentes lugares e culturas?
    - Bem, garotos são sempre garotos!


    DaniS

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Como assim?