Morreu a mulher que ajudou a esconder Anne Frank e seus familiares.

"A última sobrevivente de um pequeno grupo de pessoas que ajudou Anne Frank e sua família a se esconderem dos nazistas em Amsterdã durante a Segunda Guerra Mundial e preservou os diários da menina morreu aos 100 anos de idade.

A assistente administrativa holandesa Miep Gies foi uma das pessoas não-judias que forneceram mantimentos à família judia de Frank em um depósito secreto em Amsterdã, entre julho de 1942 e agosto de 1944, quando o local foi invadido pela SS nazista.

Depois de Anne e sua família serem levados para campos de concentração, onde a menina morreu em 1945, Gies salvou os diários escritos por ela e os entregou ao pai de Anne, Otto, que sobreviveu ao nazismo e publicou os registros em 1947.

Isso tornou Anne Frank mundialmente famosa após sua morte. Hoje traduzidos em mais de 70 idiomas, os diários continuam sendo um dos livros mais vendidos do mundo, descrevendo vividamente os anos da guerra."

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Terminei o post de outubro sobre Anne Frank refletindo de como seria a vida desta menina se as pessoas fossem diferentes.

Até complemento o devaneio..

Se o mundo fosse diferente, Anne!

Li a notícia sobre Miep Gies hoje de manhã, mas suas palavras ficaram na minha cabeça o dia todo:

"Não há nada de especial ao meu respeito", escreveu ela em um livro lançado em 1987. 

"Nunca quis atenção especial. Só estava disposta a fazer o que me pediram e o que pareceu necessário na época."

O mundo mudou, Anne.

Mas, creio que não teria uma Miep em 2010 para te salvar enquanto fosse possível.

Descanse em paz, Sra. Gies!

Fazer o necessário, estar disposta com um olhar sereno e um bom coração são mais que exemplos, são dons extraordinários. Sobre-humanos? [...]

Não tenho esperanças de ser igual ou alcançar teus exemplos.

Espero, com muita sorte, lembrar da tua história no momento que a vida me cobrar decisões tão dignas.