quinta-feira, 22 de julho de 2010

A maçã


Se eu te amo e tu me amas
E outro vem quando tu chamas

Como poderei te condenar
Infinita tua beleza
Como podes ficar presa

Que nem santa no altar

Quando eu te escolhi para morar junto de mim
Eu quis ser tua alma, ter seu corpo, tudo enfim
Mas compreendi que além de dois existem mais
O amor só dura em liberdade

O ciúme é só vaidade

Sofro mas eu vou te libertar

O que é que eu quero se eu te privo

Do que eu mais venero
Que é a beleza de deitar

Raul sem barba, sem óculos e sem pudor!

4 comentários:

  1. MIl vezes sem pudor!
    Bjs, Anne.

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  2. Lembro que, quando eu era criança, não gostava dessa música. Até que cresci. E entendi. A identificação e a paixão foram inevitáveis.

    Voltei de vez, e não me perco mais de você.

    Beijo!

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  3. A versão Rita Cadilac de Raulzito dos tempos do Chacrinha!!!

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Como assim?